quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Educação social.

Criei este blog com o intuito de colocar textos, que falam sobre educação, que encontro na internet, em livros , ou qualquer outro meio de informação, textos esses que acho importante ou que me leva muito a refletir sobre o ato de educar. Inicio com um texto, cujo autor para mim é desconhecido, que encontrei esses dias na internet, e lendo-o me vi muito dentro dele. Espero que gostem e reflitam bastante nele.

Educação Social


Vamos falar de educação não de uma forma acadêmica, mas sim de uma forma simples.
O que nós pensamos sobre educação?De quem é este trabalho?
Nós temos confundido educação com conteúdo intelectual.
Reclamamos das escolas, dizemos que elas não fazem o trabalho de educação com os nossos filhos. Realmente elas precisam melhorar e muito ,pois o sistema educacional prioriza o futuro financeiro do aluno.E será que nós não?A ganância não é um produto só dos ricos, todos que acreditam que a posse é um valor importante, mesmo não tendo os objetos que valoriza é uma vítima de si mesmo.
A educação é constante, através de ensinamentos de formas variadas, principalmente do diálogo e exemplos.
Qual o exemplo que temos dado aos nossos filhos?Quando mostramos para as crianças que estudar, é bom pelo conteúdo que aprendemos, e não pelo diploma?
Quais os valores temos passado para as crianças?
Vivemos falando que os filhos têm que estudar mais, fazer pós graduação, doutorado para ter um emprego melhor para ganhar mais dinheiro. Trabalhamos muito para pagar estes estudos e perdemos o convívio com os filhos, não os educamos e passamos o trabalho da educação para a escola. E a escola resolve seguir nosso exemplo e desenvolve o conteúdo para o aumento financeiro.
E a qualidade de vida?Quem está ensinando?
Dizemos que o dinheiro não traz felicidade, mas na imprensa vemos todos os dias se falar em “crescimento” ao se falar em PIB como se isto fosse a coisa mais importante de um país. Não estou dizendo que temos que rasgar dinheiro para ser felizes, mas sim que a fama, o sucesso profissional e o dinheiro não podem ser a prioridade da educação.
Educação consiste em aprendizado para nos tornarmos pessoas melhores e mais felizes.
A arte de educar começa com a habilidade de ouvir. Einstein costumava dizer que aprendeu mais com seus alunos do que na academia.
“O mundo não está ameaçado pelas más pessoas, mas sim por aqueles que permitem a maldade.” (Albert Einstein).
"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.”
Pitágoras
O Amor precisa ser a prioridade na educação.
Nós temos tentado educar as crianças com excessos: Autoritarismo em nome de disciplina ou “bonzinhos” em nome do Amor. Precisamos de equilíbrio.
Nós vivemos nos sentindo culpados e com medo de disciplinar as crianças e assim estarmos sendo maus, mas achamos que deixá-los agir e reclamar não tem problema. -“Nossa o menino é um terror, arteiro que só”.Cuidado este rótulo pega.
No final do texto colocarei lindas definições de Amor.
A disciplina faz parte do amor.
Assim como Amor não é amor sem justiça e justiça não é justiça sem Amor. A disciplina é filha do Amor e da justiça. Sem estes sentimentos não existe educação.
O nosso lar tem sido pautado em Amor justo?
Os jovens tem andado muito violentos, rebeldes sem causa. Agressividade a flor da pele. Nós geralmente queremos justiça para os filhos dos outros que cometem atos considerados errados. Mas temos falado em justiça sentindo vontade de vingança, o que queremos é que sejam punidos e que sofram, mas se estamos falando em educação não seria melhor se desejássemos que eles se tornassem pessoas melhores? Aprendessem a amar, serem corteses, amigáveis e solidários? Nossos filhos estão vendo o que falamos, eles estão vendo nós falando em punições e não em mudanças através da educação social. Não podemos esquecer-nos da frase de Pitágoras já escrita acima.
Qual o exemplo como pais estamos dando aos filhos?
Augusto Cury fala a respeito: “Parte dos casais desenvolvem uma grave crise afetiva porque não aprendem a arte de ouvir e dialogar. Sabem conversar, mas não sabem falar de si. Conversam sobre política, dinheiro, teatro, mas emudecem sobre suas histórias. Sabem ouvir sons, mas não a voz da emoção. Têm ousadia para brigar, mas têm medo de falar dos próprios sentimentos. Ficam anos juntos, mas não se tornam grandes amigos.
A personalidade é uma grande casa. A maioria dos maridos e esposas conhece, no máximo, a sala de visitas uns dos outros. Conhecem os defeitos de cada um, mas não as áreas mais íntimas do seu ser. Discutem problemas, mas não se tornam cúmplices da mesma aventura. Não revelam suas mágoas, não falam dos seus conflitos,
não apontam suas dificuldades. Se você quer cultivar o amor, o
melhor caminho não é dar caros presentes, mas dar uma jóia
que não tem preço: o seu próprio ser. A arte de ouvir refresca a
relação e a arte de dialogar nutre o amor. São leis universais que
fundamentam a qualidade de vida das relações sociais.
Quem desejar cultivar o amor precisa ter coragem para
fazer perguntas durante toda a
vida à pessoa que ama: Quando eu a(o) decepcionei? Que
comportamentos meus a(o) aborrecem? Como posso ser um(a) amigo(a) melhor?
Você tem feito com frequência essas perguntas? Muitos
nunca as fizeram. Eles consertam as trincas da parede, mas não
as trincas do relacionamento; estancam a água da torneira que
vaza, mas não o vazamento da amizade e afetividade.
Belos casais com belos começos têm tristes finais porque
não treinam ser amigos, não treinam trocar experiências. São
ótimos para defender seus pontos de vista, mas raramente
reconhecem seus erros. Quem não erra? Quem não tem atitudes
tolas? Ganham batalhas, mas perdem o amor.
A relação entre pais / filhos e professor / aluno
Em nossas pesquisas, detectamos sete hábitos dos pais brilhantes. Comentarei aqui alguns deles. Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos. Fazem festas de aniversários, compram tênis, roupas, produtos eletrônicos, proporcionam viagens. Pais brilhantes dão algo incomparavelmente mais valioso a eles. Dão sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo. Os pais que dão presentes para os filhos são lembrados por horas e dias, mas os pais que dão seu ser a eles se tornam inesquecíveis. Você quer ser um pai ou uma mãe inesquecível? Tenha coragem de dialogar sobre os dias mais tristes da sua vida com seus filhos. Tenha ousadia de contar suas dificuldades e derrotas do passado. Fale das suas aventuras, dos seus sonhos e dos momentos mais alegres de sua existência. Deixe-os conhecer você. A maioria dos filhos não conhece nem a sala de visitas da personalidade dos seus pais. Só irão sentir a falta deles quando eles fecharem seus olhos...
Não seja um educador que critica os erros dos jovens, que aponta a ansiedade deles e faz prolongados discursos de que eles não o valorizam, não reconhecem o quanto você se desgasta por eles. Pais e professores no mundo todo fazem isso, sem resultados. Faça a diferença. É preciso registrar uma excelente imagem sua no interior deles para que você possa educá-los.
Encante seus filhos e seus alunos diariamente. Diga coisas que você nunca disse. Elogie mais, critique menos. Exalte cada pequeno gesto afetivo e inteligente deles. Pergunte sobre seus sonhos e seus medos. Pergunte o que você poderia fazer para ser mais amigo deles. Um diálogo nesse nível evita suicídios, supera traumas, abre avenidas para o prazer de viver.
Se você errar, dê o exemplo, peça desculpas, reconheça seus erros. Tais atitudes não o farão perder a autoridade, mas construirão a verdadeira autoridade, a autoridade que humaniza e desenvolve a arte de pensar. Tenha consciência de que educar é penetrar um no mundo do outro.
Os princípios sobre os quais discorri podem ser aplicados nas relações profissionais e transformá-las numa excelente primavera. Um verdadeiro líder é aquele que forma outros líderes, que exalta seus liderados, que explora o potencial intelectual deles.
Somos a única geração de toda a história que conseguiu destruir a capacidade de sonhar dos jovens. Nas gerações passadas, os jovens criticavam os conceitos sociais, sonhavam com grandes conquistas. Onde estão os sonhos dos jovens? Onde estão seus questionamentos?
O sistema social é tão agressivo que tornou os jovens passivos, controlou-os internamente, roubou-lhes a identidade, transformou-os em um número de identidade. Eles não criticam o veneno do consumismo, a paranóia da estética e a loucura do prazer imediato produzidos pelas propagandas da mídia. Para muitos deles, o futuro é pouco importante. O que importa é o hoje. Não têm uma grande causa para lutar.
Os pais e professores deveriam ser vendedores de sonhos. Deveriam plantar as mais belas sementes no interior dos jovens para fazê-los intelectualmente livres e emocionalmente brilhantes. Jesus Cristo foi um excelente vendedor de sonhos. Ele inspirava as pessoas que o seguiam. Levava-as a sonhar com grandes conquistas, conquistas de uma vida irrigada com paz, justiça, sabedoria. Conquistas de uma vida exuberante. Ele exaltava a vida humana. Nunca analisei alguém que amasse tanto a vida como ele. Nós amamos as coisas que a vida nos traz, como dinheiro, casa, prestígio social, carros, conforto material. Ele amava existir, pensar, sonhar, criar, dialogar, ouvir. Ao andar com ele, os insensíveis se encantavam pela vida, os agressivos acalmavam as águas da emoção e os iletrados se tornavam engenheiros de idéias. Sempre dócil, ouvia os absurdos dos seus discípulos e, pacientemente, trabalhava nos recônditos da emoção deles. Disse que no seu reino a qualidade de vida era tão elevada, que o maior não era o que dominava e controlava os outros, mas o que servia, o que se doava, o que emprestava seus ouvidos e seu coração e não cobrava juros (retorno).
Ele foi um escultor da personalidade. Tinha prazer de dialogar com as pessoas que não tinham valor. Via uma obra de arte dentro do bloco de mármore da alma humana. . Tinha um cuidado especial para com as pessoas complicadas, com os errantes, os ansiosos, os incautos.
Para o Mestre dos mestres, as pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro. Invista nelas, cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato. Colha com paciência.
Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará. O quê? Experiência, paz interior e consciência de que fez o melhor.
(Não tenha medo de trocar experiências, chorar e contar suas dificuldades.)
Muitos cientistas não têm percebido que as crianças e os jovens passam mais de dez anos aprendendo a falar sua língua materna, mas não aprendem a falar de si mesmos e muito menos consigo mesmos.
Que tipo de educação estamos propondo e que tipo de juventude estamos formando? Como prevenir depressão, farmacodependência e violência entre os jovens se eles não conhecem a si mesmos? Se eles ficam na superfície da sua própria personalidade, não conseguem se interiorizar e penetrar nas camadas mais profundas do seu próprio ser?”[Texto do livro:12 Semanas para Mudar uma Vida de Augusto Cury]
Acho que este texto de Augusto Cury já nos faz refletirmos sobre o assunto, mas o melhor é ler este livro e também o “Pais Brilhantes e Professores Fascinantes” também de Cury.
Precisamos ensinar os valores que nos fazem bem para a saúde física e mental, se traduzindo em uma saúde social.
Ensinar através de diálogo e exemplo que o bom pra nós é o Amor, perdão, paciência e que querer ser melhor e maior que os outros só nos faz mais doentes e agressivos, revoltados e deprimidos. São efeitos colaterais de nosso egoísmo ensinado às crianças.
Jesus disse “Sim, sim. Não, não.” Nós vivemos dizendo “não, sim” e às vezes “sim, não”. -Dizemos você “não vai” e depois “ta bom pode ir”.Quando na verdade precisamos ouvir ,dialogar e explicar o por que do sim ou do não.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca.”
Carlos Drummond de Andrade
As crianças aprendem com nossos exemplos: onde está nossa alegria em nos autoeducarmos?
Em mostrarmos prazer em perdoarmos, prazer em trabalhar, prazer em ouvir um amigo nos mostrando nossos defeitos. “Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro.”
(Sakyamuni). Buda
Geralmente ficamos magoados com os amigos que nos apontam erros, mas vivemos apontando os erros dos filhos. Se eles nos virem ouvir e aprender com as críticas alheias,eles vão aprender também com as críticas alheias.Mesmo se as críticas forem falsas podemos aprender paciência e perdão,isso só fará bem.Podemos aprender com os acertos e erros dos outros,pois aprendemos o que fazer e o que não fazer.Vamos valorizar isto?Vamos nos educar e passar este exemplo aos filhos? 'Eu não me envergonho de corrigir e mudar as minhas opiniões porque não me envergonho de raciocinar e aprender' Alexandre Herculano
“Não existe verdadeira inteligência sem bondade.” (Ludwig Van Beethoven).
“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar...
As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.”
Emmanuel sempre me ensinou assim: “Chico, se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas...”
Chico Xavier.
Quando vamos sentir isto e transmitir isto?Quando vamos transformar isto em valor, em aprender com os problemas e as críticas?Geralmente queremos uma vida sem dificuldade e nos revoltamos com as dificuldades. As crianças aprendem isso e se revoltam com o que elas não entendem.
- Nossa sociedade acredita que os adultos tem obrigações e deveres e as crianças direitos. Mas vai muito além disto,o que temos é responsabilidades,os adultos, e as crianças também.As crianças vão se sentir bem com tarefas que as valorizem,não falo de trabalho escravo,mas sim de responsabilidades domésticas por exemplo.Hoje não costumamos ensinar as crianças fazer nada e elas ficam jogando vídeo game e na internet o tempo todo,veja bem falo de excessos ,pois a internet pode ser uma ferramenta para cultura e um joguinho é muito bom. Pequenas tarefas não pode,mas ser um mine jogador de futebol e com obrigações que destroem o psicológico da criança ,isso pode, devido ao dinheiro que isso rende.Então pergunto.O que é problema é o trabalho infantil ou a renda?Atores e modelos mirins também nós aceitamos, mas por quê?Será que os riscos em aprender vaidade e orgulho não são um risco maior que lavar um banheiro?Acredito que aprender responsabilidades desde pequeno seja muito bom. Acreditamos em obrigações para os pais e diversões para os filhos.Que tal mudarmos para sermos responsáveis pais e filhos,juntamente com diversão para pais e filhos?Vamos fazer tarefas juntos e divertirmos juntos?
O REMÉDIO IMPREVISTO
O pequeno príncipe Julião andava doente e abatido.
Não brincava, não estudava, não comia. Per¬dera o gosto de colher os pêssegos saborosos do pomar. Esquecera a peteca e o cavalo.
Vivia tristonho e calado no quarto, esparra¬mado numa espreguiçadeira.
Enquanto a mãezinha, aflita, se desvelava junto dele, o rei experimentava muitos médicos.
Os facultativos, porém, chegavam e saíam, sem resultados satisfatórios.
O menino sentia grande mal-estar. Quando se lhe aliviava a dor de cabeça, vinha-lhe a dor nos braços. Quando os braços melhoravam, as pernas se punham a doer.
O soberano, preocupado, fez convite público aos cientistas do País. Recompensaria nababesca¬mente a quem lhe curasse o filho.
Depois de muitos médicos famosos ensaiarem, embalde, apareceu um velhinho humilde que propôs ao monarca diferente medicação. Não exigia pa¬gamento. Reclamava tão-somente plena autoridade sobre o doentinho. Julião deveria fazer o que lhe fosse determinado.
O pai aceitou as condições e, no dia imediato, o menino foi entregue ao ancião.
O sábio anônimo conduziu-o a pequeno trato de terra e recomendou-lhe arrancasse a erva dani¬nha que ameaçava um tomateiro.
— Não posso! estou doente! — gritou o me¬nino.
O velhinho, contudo, convenceu-o, sem impa¬ciência, de que o esforço era viável e, em minutos breves, ambos libertavam as plantas da erva in¬vasora.
Veio o Sol, passou o vento; as nuvens, no alto, rondavam a terra, como a reparar onde estava o campo mais necessitado de chuva...
Um pouco antes do meio-dia, Julião disse ao velho que sentia fome. O sábio humilde sorriu, con¬tente, enxugou-lhe o suor copioso e levou-o a almoçar.
O jovem devorou a sopa e as frutas, gosto¬samente.
Após ligeiro descanso, voltaram a trabalhar.
No dia seguinte, o ancião levou o príncipe a servir na construção de pequena parede.
Julião aprendeu a manejar os instrumentos me¬nores de um pedreiro e alimentou-se ainda melhor.
Finda a primeira semana, o orientador tra¬çou-lhe novo programa. Levantava-se de manhã para o banho frio, obrigava-se a cavar a terra com uma enxada, almoçava e repousava. Logo após, antes do entardecer, tomava livros e cadernos para estudar e, à noitinha, terminada a última refeição, brincava e passeava, em companhia de outros jo¬vens da mesma idade.
Transcorridos dois meses, Julião era restituído à autoridade paternal, rosado, robusto e feliz. Ardia, agora, em desejos de ser útil, ansioso por fazer algo de bom. Descobrira, enfim, que o ser¬viço para o bem é a mais rica fonte de saúde.
O rei, muito satisfeito, tentou recompensar o velhinho.
Todavia, o ancião esquivou-se, acrescentando:
— Grande soberano, o maior salário de um homem reside na execução da Vontade de Deus, através do trabalho digno. Ensina a glória do ser¬viço aos teus filhos e tutelados e o teu reino será abençoado, forte e feliz.
Dito isto, desapareceu na multidão e ninguém mais o viu. Neio Lúcio do livro Alvorada Cristã

Ciúme e educação. O que o ciúme tem haver com educação?
Muitos de nós relacionamos o ciúme com o amor, e isto é um engano. O ciúme é filho do sentimento de posse e controle.E estes sentimentos são subprodutos do orgulho.
Uma ilustração para que possamos ver as diferenças destes sentimentos com o sentimento de amor.
Quando sentimos amor por um filho, temos um profundo sentimento de respeito e consideração pelos filhos dos outros e queremos que todos se dêem bem, sejam felizes. Não culpamos os amigos de nossos filhos pelos deslizes que eles cometem.Não dizemos “meu filho está assim pelas más companhias”.Procuramos ver em todos, pessoas necessitadas de educação e amor.
Por outro lado quando temos orgulho de um filho, queremos sempre que ele seja melhor que os outros, se destaque, os outros adolescentes se tornam aborrecentes e se nosso filho não se torna o ser “perfeito” que queríamos, nós nos sentimos traídos e o filho se torna apenas motivo de aborrecimentos e decepções. E o que o ciúme tem haver com isso?Quando temos orgulho de um filho, temos ciúmes dele. É automático.Pois nosso filho se torna um troféu e temos ciúmes dele.E quando é o orgulho que nos motiva os sentimentos da vida e o troféu enferruja[não é o que queríamos que fosse]sofremos e ficamos revoltados.
Por isso a grande necessidade de lutarmos para diminuir o orgulho e aumentar o AMOR em nossos corações para podermos melhorar a educação de toda sociedade.

O que é o AMOR?
“Quem Ama
Quem ama vive a vida intensamente.
Quem ama extrai sabedoria do caos.
Quem ama tem prazer em se doar.
Quem ama aprecia a tolerância.
Quem ama supera as dores da existência.
Quem ama produz um oásis no deserto.
Quem ama não envelhece, ainda que o tempo sulque o rosto.
O amor transforma miseráveis em ricos.
A ausência do amor transforma ricos em miseráveis.
O amor é uma fonte de saúde psíquica.
O amor é a experiência mais bela e poética da vida.
Onde a auto-suficiência e a arrogância imperam, o amor não consegue ser cultivado.
E, por outro lado, onde impera a humildade e uma revisão sem medo e sem preconceito da história de vida, o amor floresce como num jardim.
O orgulho e o amor nunca florescem no mesmo território.
O amor sempre gerou gestos mais nobres e mais profundos do que o poder e a justiça moralista...
Perdoar alivia tanto os sentimentos de culpa e os de mágoas.
O sentimento de culpa fere a emoção.
A mágoa corrói a tranqüilidade.”
Do livro O Mestre Inesquecível
Augusto Cury
O que é AMOR então?
O AMOR é paciente; é brando e benfazejo; o AMOR não é invejoso; não é temerário, nem precipitado; não se enche de orgulho; - não é desdenhoso; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e o AMOR permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é o AMOR
PAULO de Tarso, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)
“Amai voz uns aos outros”Jesus.

Fonte: http://www.cadernodemensagens.net/node/1409